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Se a criança não está a aprender da maneira como estamos a ensinar, que tal reflectirmos sobre a melhor forma de ensinar uma criança, para que esta possa verdadeiramente aprender?

Muitas vezes, enquanto profissionais da área da educação, estamos tão focados numa única forma de ensinar, numa única maneira de passar o currículo, que nos esquecemos que a FLEXIBILIDADE, a CRIATIVIDADE e o RESPEITO PELA INDIVIDUALIDADE são, entre muitas outras, práticas chave para que as crianças possam adquirir os conhecimentos que lhes queremos transmitir!

Tendemos a esquecermo-nos que já fomos alunos e o que sentíamos quando nos comparavam, quando nos menosprezavam e quando só se focavam naquilo que não conseguíamos fazer. 

Enquanto Educadora deparo-me com a importância que se dá ao nível de concentração que as crianças têm ou não têm, à rapidez com que aprendem em detrimento de como aprendem, sem nos questionarmos sobre o papel que temos enquanto adultos para que essa aprendizagem possa efetivamente acontecer e consolidar se. 

Se em vez de rotularmos a criança como desatenta, pouco interessada, desmotivada, sem concentração e por aí fora, nos focássemos em perceber o que realmente interessa a cada criança, o que a entusiasma, qual a melhor forma de chegarmos até ela, como ela absorve e integra a informação para partirmos a partir daí para a ajudarmos a adquirir as aquisições que são supostas, será que as aprendizagens seriam mais efectivas? Acredito que sim e a Parentalidade Generativa, também! 

É importante que nós, adultos, assumamos a responsabilidade de conhecer e aprender com cada criança a melhor forma de chegar até si, sempre com o maior respeito possível pela sua individualidade, vendo-a e reconhecendo os seus dons únicos. 

A Parentalidade Generativa oferece-nos os Sistemas de Representação na forma eficaz de ensinar e aprender

Desde que a Programação Neurolinguística (PNL) entrou na minha vida e agora, com a Parentalidade Generativa como forma de vida, a PNL corre cada vez com maior fluxo nas minhas veias, células e músculos. A minha forma de pensar, sentir e estar na Educação transformou-se, abrindo-se ao campo das infinitas possibilidades. Na Parentalidade Generativa, trabalhamos os Sistemas de Representação que são, nada mais nada menos, do que a forma como cada um de nós processa, codifica e organiza a informação que recebe do exterior através dos cinco sentidos, sendo que, cada um de nós, tem um ou dois sentidos mais “apurados”, por assim dizer.

Para além da forma como processamos, codificamos e organizamos a informação do exterior através da utilização do/s nosso/s Sistemas de Representação preferenciais, também é através dele/s que nos exprimimos, sendo possível de verificar e identificar através do tipo de linguagem e tonalidade vocal que utilizamos e da nossa fisiologia (expressão corporal). Assim sendo, como profissionais de educação que lidamos diariamente com várias crianças, torna- se essencial que tenhamos este conhecimento. Ao conhecermos os Sistemas de Representação, vamos ser capazes de criar uma ligação mais empática com cada criança, de as fazermos sentirem-se vistas e reconhecidas, de as ajudarmos no seu processo de aprendizagem e de comunicarmos de forma eficaz, em que a mensagem é captada da melhor forma.

E tu, conheces os teus Sistema de Representação preferenciais? E os dos teus filhos/ alunos?

Sara, Educadora de Infância, PNL Practitioner, facilitadora da Parentalidade Consciente e Consultora da Parentalidade Generativa.... Nas veias corre-lhe a vontade de contribuir para que se eleve a educação para um nível de consciência de autenticidade, de congruência, de aceitação, de equidade e de amor incondicional. Com um profundo respeito pela pureza e pela essência de cada criança, para que cada uma, à sua maneira e com a sua individualidade, possa desabrochar como uma flor num belo jardim. Um jardim onde os profissionais, famílias, crianças e comunidade, plantam e colhem juntos os frutos da união e da consciência. Acredita na verdade do sentir, na bondade do coração e que há uma força superior que liga o céu e a terra. Isso e que quando olhamos para dentro de nós, deixamos cair as máscaras, nos libertamos de crenças limitadoras e nos permitimos ser quem realmente somos, através da expressão da nossa verdadeira essência, que é nesse momento que começa a grande viagem Generativa das nossas vidas!

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