Desde muito cedo interessada pelas ciências humanas, é licenciada em Psicologia. Mas sentiu redutora a ideia de não poder ver o paciente à sua frente como um ser único e diferente, com necessidades diferentes de outro, e ter de o encaixar num determinado diagnóstico se preenchesse dois ou três pré-requisitos em comum com outros pacientes e por isso, decidiu não exercer profissionalmente.

O estágio na Santa Casa da Misericórdia de Santarém, na valência do Lar dos Rapazes e do Centro de Acolhimento para Adopção de Crianças e Jovens, trouxe-lhe uma consciência ampliada do que se vivia e ainda se vive com famílias de risco e desviantes às quais os filhos são retirados. Hoje pergunta-se, o que é que ainda falta para que cheguem precocemente a estas famílias ferramentas que lhes tragam facilidade para conectarem-se e crescerem em harmonia?!

Com a vivência diária da Programação Neurolinguística na Parentalidade Generativa e das ferramentas de Access Consciousness a vida ganhou um up-grade numa viagem interna cheia de conexão, consciência, exploração e criatividade.

Como Consultora em Parentalidade Generativa comprova que tudo o que acontece na infância não fica na infância. Daí esta urgente intervenção em crianças mais pequenas e nas suas famílias com a intenção de lhes proporcionar um espaço de conexão, autenticidade e contacto com as mais variadas práticas que servirão a cada uma delas consoante as suas necessidades e as suas intenções que as empoderam para a vida.

Mãe de uma Guru de 5 anos, não se revê nas ditas Parentalidade e Educação Tradicionais. Com a maternidade acordaram partes que desconhecia ter, que pediam para serem vistas e acolhidas. “Se nós estivermos presentes e conectados, num espaço de permissão e gratidão, as nossas crianças ensinam-nos tanto diariamente”, lembra.

“É uma viagem de conexão única que pretendo proporcionar às famílias, neste espaço de vulnerabilidade que permite que cresçam juntas, lado a lado, em presença e com generosidade. É este envolvimento que eu sinto que falta nas famílias e nas escolas, onde as crianças são vistas somente como um conjunto de comportamentos que as caracteriza, deixando de lado todo o resto, todas as outras partes que contribuem para a sua essência, para o seu ser único”, garante.

A Patrícia Figueira apoia:

FORMAÇÃO NA ÁREA PARENTAL & EDUCACIONAL